quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Reflexão


"A vida nos cobra tomar decisões constantemente.
Cada escolha determina um fato no futuro. Cada fato, uma vivência inadiável. Cada experiência, uma mudança imposta.
Escolher é fácil quando nossos sentimentos e ilusões não estão envolvidos.
Somos livres para escolher nossas ações, mas prisioneiros de suas consequências.
Todo momento é decisivo. Temos que decidir sempre entre o que é bom e o que é mau, entre nossas ambições desmedidas e nosso bom senso interior.
Por isso, é preciso descobrir se teremos a coragem de ficar do lado de nossa alma ou se preferimos mentir para nós mesmos. Mas seja qual for a nossa escolha, lembremos de que nada fica sem resposta."

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Dois e dois: são quatro

Como dois e dois são quatro
sei que a vida vale a pena
embora o pão seja caro e a liberdade pequena.


Como teus olhos são claros
e a tua pele, morena
  
como é azul o oceano
e a lagoa, serena


como um tempo de alegria
por trás do terror me acena
  
e a noite carrega o dia
no seu colo de açucena


- sei que dois e dois são quatro
sei que a vida vale a pena 


mesmo que o pão seja caro
e a liberdade pequena.
     (Ferreira Gullar)

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

A escola dos bichos

     Conta-se que vários bichos decidiram fundar uma escola. Para isso, reuniram-se e começaram a escolher as disciplinas.
     O Pássaro insistiu para que houvesse aulas de voo.
     O Esquilo achou que a subida perpendicular em árvores era fundamental.
     E o Coelho queria de qualquer jeito que a corrida fosse incluída. E, assim foi feito, incluíram tudo, mas... cometeram um grande erro. Insistiram para que todos os bichos praticassem todos os cursos oferecidos.
     O Coelho foi magnífico na corrida, ninguém corria como ele. Mas queriam ensiná-lo a voar. Colocaram-no numa árvore e disseram: "Voa, Coelho!". Ele saltou lá de cima e "pluft"... coitadinho! Quebrou as pernas. O Coelho não aprendeu a voar e acabou sem poder correr também.
     O Pássaro voava como nenhum outro, mas o obrigaram a cavar buracos como uma topeira. Quebrou o bico e as asas, e depois não conseguia voar tão bem, e nem mais cavar buracos. (Autoria?)
                                                                     
     "Sabe de uma coisa? Todos nós somos diferentes uns dos outros e cada um tem uma ou mais qualidades próprias dadas por DEUS. Não podemos exigir ou forçar para que as outras pessoas sejam parecidas conosco ou tenham nossas qualidades. Se agirmos assim, acabaremos fazendo com que elas sofram, e no fim, elas poderão não ser o que queríamos que fossem e ainda pior, elas poderão não mais fazer o que faziam bem feito.
     Respeitar as diferenças é amar as pessoas como elas são." 
          (Colaboração da aluna Daniele Souza - Sétimo ano C)

terça-feira, 22 de novembro de 2011

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Estratégia

     Um senhor vivia sozinho em Minnesota.
     Ele queria virar a terra de seu jardim para plantar flores, mas era um trabalho pesado.
     Seu único filho, que ajudava nesta tarefa, estava na prisão.
     O homem escreveu a seguinte carta ao filho:
     - Querido filho, estou triste, pois não vou poder plantar meu jardim este ano. Detesto não poder fazê-lo, porque sua mãe sempre adorou flores e esta é a época certa para o plantio.
     - Mas estou velho demais para cavar a terra. Se você estivesse aqui, eu não teria esse problema, mas sei que você não pode me ajudar, pois está na prisão. Com amor, seu pai.
     Pouco depois, seu pai recebeu o seguinte telegrama:
     - PELO AMOR DE DEUS, pai, não escave o jardim! Foi lá que eu escondi os corpos.
     Como as correspondências eram monitoradas na prisão, às quatro da manhã do dia seguinte, uma dúzia de agentes do FBI e policiais apareceram e cavaram o jardim inteiro, sem encontrar qualquer corpo.
     Confuso, o velho escreveu uma carta para o filho contando o que acontecera.
     Esta foi a resposta do filho ao pai:
     - Pode plantar seu jardim agora, amado pai. Isso foi o máximo que eu pude fazer no momento.
     
     Estratégia é tudo!!!
     Nada como uma boa estratégia para conseguir coisas que parecem  impossíveis.
     Assim, é importante repensar sobre as pequenas coisas que muitas vezes nós mesmos colocamos como obstáculos em nossas vidas.
     (Auto desconhecido. Colaboração do aluno João Luiz da Rocha Borin - oitavo ano B)

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Queda de um anjo

     Ângela era seu nome. Menina doce, meiga e prendada, vivia uma vida calma, tranquila.
     Ângela era bonita. Tinha cabelos cacheados; o famoso e comentado olho verde e um corpo escultural; exatamente o padrão de beleza exigido pela sociedade.
     Todo o bom comportamento, sem traquinagens, maldades ou imoralidades é visto como uma dádiva e, Ângela, com seus dezessete anos, era uma perfeição. Não conversava sobre assuntos pecaminosos. Não desrespeitava ninguém. Não praticava atos feios. Não...não e não! Talvez porque originara de uma família modelo, que não fugia às regras.
     Tristemente, um dia, a tragédia veio bater em sua porta e... Ângela encontrou-se sozinha no mundo.
     Passou o tempo. Sem ter a quem recorrer, deparou-se com a solidão, sentada à mesa de uma boate. A menina doce estava com os lábios encarnados de tanto batom; sua meiguice estava atordoada pelo ambiente cruel, que não conhecera até então. E... de menina prendada passou a ser, com muita amargura, mulher-objeto.
     Drasticamente, Ângela descobriu que haviam ocultado dela o verdadeiro significado da palavra "vida" e chorou lágrimas revoltadas.
     Essa peça teatral que é a vida, nunca deve ser assistida de camarote. Devemos estar preparados para entrar em cena sempre! Se não faremos parte dessa sociedade de anjos caídos.
                            
            (Texto escrito nos anos oitenta - Zorilda da Ro$a Miranda)

terça-feira, 1 de novembro de 2011

VERBO LER

     A definição do que lemos e como lemos é o propósito que o leitor possui ao realizar a leitura, assim como as possibilidades que o texto oferece ao leitor. Lembremo-nos de que a origem etimológica da palavra texto procede do latim e significa tecido. Assim, a tarefa do aluno/leitor com a leitura é tecer, isto é, encontrar nas rendas, nos crivos, nos espaços vazados do texto, possibilidades de preenchimento. O leitor atribui sentido ao texto a partir das relações que estabelece com ele. Pode-se interagir de diferentes modos com o texto em diferentes situações e momentos. Desse modo, o sentido que o leitor atribui ao texto, vai depender também das inúmeras experiências que a leitura poderá lhe oferecer. Solé (1998), destaca que haverá tantos objetivos quantos leitores:
    - ler para obter informação precisa;
    - ler para seguir instruções;
    - ler para obter uma informação de caráter geral;
    - ler para aprender;
    - ler para revisar um escrito próprio ou de outrem;
    - ler por prazer;
    - ler para comunicar um texto a um auditório;
    - ler para praticar a leitura em voz alta;
    - ler para aprender;
    - ler para verificar o que aprendeu.

DEPOIS EU FAÇO

     Estudar ou ficar no MSN? Dar uma arrumada no quarto ou dormir mais 15 minutos? Talvez você não perceba, mas todo dia, a toda hora, temos que decidir o que fazer. Tirar o lixo para fora agora ou continuar vendo TV? Escrever de uma vez o trabalho final ou aproveitar o sol lá fora? Às vezes a decisão parece fácil, mas pode acabar em situações complicadas: dizer ao chefe que ainda não terminou o relatório ou inventar uma desculpa?  Se na hora de decidir  você costuma escolher a opção de deixar para depois, está entre os 95% das pessoas adeptas da procrastinação.
     A palavra vem do latim procrastinare, que é a união do prefixo pro (encaminhar) e castinus (amanhã). Ou seja: enrolar. O Oxford Dictionary registra que ela teria sido publicada em inglês pela primeira vez por volta de 1548. O Brasil mal havia nascido e o termo já estava disseminado pelo mundo. Imagine a prática. Em Roma, Cícero já criticava Marco Antonio por gastar tempo em festas e deixar seu trabalho de imperador em segundo plano. Dizia: "In rebus gerendis tarditas et procrastinatio odiosa est". Algo como: "Na conduta de quase todo relacionamento, lerdeza e procrastinação são coisas odiosas".
     Mas a procrastinação nunca foi tão presente na vida das pessoas quanto depois da invenção do computador - essa máquina de trabalho e estudo que também funciona como janela para o mundo e sala de bate-papo com os amigos. Os computadores de boa parte das empresas são controlados por proxys e firewalls, aplicativos que bloqueiam o acesso  a determinados sites e ferramentas online. Em alguns ambientes de trabalho, até  mesmo e-mails pessoais são proibidos, e há sistema de controle de acesso pelos quais  os funcionários do departamento de tecnologia podem saber exatamente como e quando você usa a internet. Isso se eles não estiverem ocupados respondendo mensagens no orkut ou MSN, é claro.
     Procrastinação é bem diferente de preguiça. Enquanto preguiça é evitar trabalho, a primeira é ter muita coisa para fazer e deixá-la para a última hora. "A procrastinação está relacionada a uma discrepância entre intenção de trabalhar e a ação real de trabalho", afirma Piers Steel, psicólogo da Universidade de Calgary, no Canadá, e autor de estudos sobre o assunto. "Procrastinadores têm uma intenção maior de trabalhar, mas só no começo do processo." Imagine uma linha com dois extremos de produtividade. De um lado, Macunaíma, o acomodado personagem de Mário de Andrade, e de outro o hiperativo Leonardo da Vinci. Seria bem mais fácil encontrar procrastinadores no lado renascentista. Aliás, ele próprio tinha um considerável portfólio de projetos deixados para depois e é reconhecido como um dos grandes enroladores da história. Diferentemente dos preguiçosos, os procrastinadores são viciados na sensação de prazo estourando. Deixam tudo para a última hora porque gostam da adrenalina da urgência. Como Rocky Balboa, só funcionam no último round.
     Mas nem toda procrastinação acaba em vitória. Se os procrastinadores se defendem dizendo que curtem trabalhar sob pressão, os cientistas estão descobrindo que eles estão longe de se sentir felizes com esse hábito. Pesquisas indicam que 20% dos trabalhadores de escritório dos EUA sofrem patologicamente do problema. É o dobro do número de casos de depressão no mesmo ambiente. O psicólogo Piers Steel descobriu que a maioria dos enroladores convive mais com estresse, sentimento de culpa, baixa autoestima e arrependimento por não terem trabalhado antes. O problema também acontece na sala de aula. Segundo a psicóloga Patricia Sommers, da Universidade do Texas, nos EUA, mais de 70%  dos estudantes americanos deixam trabalho para depois - e 20% fazem isso de forma preocupante.
     O sentimento de culpa aparece porque, sem conseguir controlar o próprio tempo, os procrastinadores sentem que o dia passa sem que tenham produzido o mínimo necessário. Assim, criam um caos pessoal que acaba em sentimentos depreciativos. Há casos de gente que se endivida por  perder prazos de pagamentos, que fica desempregada ou passa por crises de autoestima. Estudos da pesquisadora Fuschia Sirois vão ainda mais longe. Para ela, a procrastinação é um caso de saúde pública. Ela descobriu que aquele costume de deixar a ida ao médico para depois ou postergar a matrícula na academia causa problemas de saúde definitivos. Analisando 254 adultos, ela descobriu que os enroladores sofrem mais de estresse e até de resfriado. Pior: não verificam equipamentos de segurança em sua casa, automóveis e ambientes de trabalho, causando problemas para a família. (Desconheço a autoria).

Nelson Mandela

"A educação é a arma mais forte que você pode usar para mudar o mundo." "Sonho com o dia em que todas as pessoas levantar-se-ão e compreenderão que foram feitos para viverem como irmãos." "Não há caminho fácil para a Liberdade." "Uma boa cabeça e um bom coração formam uma formidável combinação." "A queda da opressão foi sancionada pela humanidade, e é a maior aspiração de cada homem livre." "A luta é a minha vida. Continuarei a lutar pela liberdade até o fim de meus dias."